terça-feira, 7 de julho de 2009

Minha Estrela no céu.


Com todo respeito ao Rei do Pop. Hoje o mundo inteiro – literalmente – acompanhou o funeral de Michael Jackson e chorou mais uma vez a morte do ídolo, com um espetáculo final a altura do que ele foi em vida. Mas minha dor foi muito mais individual, e talvez mais egocêntrica. Hoje, dia 7 de julho, foi a vez do meu bichinho, minha Estrela, um membro importante na minha casa e na minha vida, ir embora dela. Minha cachorrinha que cresceu comigo, que viveu quase 16 anos ao meu lado, não resistiu ao peso que a idade e o tempo traz para todos, pessoas e animais. É uma angústia inevitável. Não queremos ver nosso amigo sofrendo e sentindo dor, mas também não queremos que ele vá embora. Entretanto, temos que deixar o egoísmo de lado e apoiá-lo para que ele se vá em paz, e descanse finalmente. Posso dizer que fiquei ao lado dela até o fim, mesmo eu própria sofrendo, só para que ela sentisse nos seus últimos momentos o quanto era amada, e o quanto eu e meus pais sentiremos sua falta. Já hoje a tarde e a noite era estranho demais não vê-la caminhando pela casa, não tê-la arranhando a porta do meu quarto no fim da tarde para que a levasse para passear, como fazia todos os dias, não vê-la no seu cantinho, que era só dela, onde ficavam seus brinquedos e sua caminha. E sei que será assim por muitos dias, até eu me acostumar com a ausência dela. Mas no meu coração, Estrela vai viver eternamente, e gosto de pensar que ela estará sempre caminhando ao meu lado ou me olhando lá de cima, onde ela finalmente virou uma estrela de verdade. Ela foi mais importante e presente em minha vida do que muita gente, e ainda não sei exatamente como vai ser sem ela. Mas o que tento guardar em mim não são os últimos momentos em que segurei-a no meu colo ou fiz carinho em sua cabeça, sussurrando que aquele sofrimento ia passar logo logo. Tento mentalizar os momentos bons, as brincadeiras e a alegria que ela me proporcionou durante tanto tempo. Ela vai ser sempre a minha Estrela, e jamais, em hipótese alguma, será esquecida.

Eu já estou morrendo de saudades.